Incontinência urinária em cães e gatos: sinais, causas e tratamento

Entenda o que é a incontinência urinária em cães e gatos, por que acontece, quando procurar o veterinário e como tratar o problema
Incontinência urinária em cães e gatos: sinais, causas e tratamento

Quando o pet começa a perder urina sem perceber, especialmente enquanto dorme, caminha ou logo após urinar, algo no organismo pode não estar funcionando como deveria.

Por isso, é essencial que o tutor não ignore os sintomas e procure orientação veterinária o quanto antes.

Neste artigo, você vai entender o que é a incontinência urinária, quais sinais merecem atenção e como a Almanaque Pet atua no diagnóstico e tratamento.

O que é incontinência urinária em cães e gatos

A incontinência urinária acontece quando o pet perde urina de forma involuntária, ou seja, sem perceber.

Isso ocorre porque o controle da bexiga é afetado, e o organismo não consegue reter o líquido até o momento adequado para urinar.

É comum que o tutor note manchas de urina nos locais onde o animal dorme ou que o cachorro faça xixi enquanto dorme ou caminha pela casa (soltando pequenas gotinhas de urina).

Nos gatos, o problema pode aparecer quando o felino começa a urinar fora da caixa, mesmo que ela esteja limpa e no lugar de costume.

Esses sinais indicam que há uma alteração fisiológica que precisa ser avaliada. 

A incontinência urinária não é um mau comportamento e muito menos algo que deve ser ignorado, por isso, o diagnóstico precoce é importante para identificar a causa e evitar complicações.

Causas mais comuns e fatores de risco

A incontinência urinária em cães e gatos pode ter diferentes origens, e entender essas causas é fundamental para um tratamento eficaz.

Entre as mais comuns estão as alterações hormonais, as infecções do trato urinário, os problemas neurológicos e o envelhecimento natural.

Nas fêmeas, especialmente nas que já foram castradas, a incontinência pode estar relacionada à queda na produção de estrogênio, hormônio que ajuda a manter o tônus muscular da uretra. Sem ele, o esfíncter urinário pode perder força, facilitando a passagem involuntária da urina.

Outra causa frequente são as infecções urinárias, que provocam inflamação e irritação na bexiga, levando o animal a urinar com mais frequência e, às vezes, sem controle.

Em casos mais complexos, doenças neurológicas podem afetar os nervos responsáveis pelo controle da bexiga, comprometendo o reflexo de retenção.

O envelhecimento também é um fator de risco importante. Com o tempo, o corpo do animal tende a perder parte da força muscular e da sensibilidade, o que dificulta o controle da urina.

Fatores emocionais

Embora menos comuns, as causas emocionais também podem estar relacionadas à incontinência urinária. 

Mudanças na rotina, separação do tutor, chegada de novos animais ou ambientes muito agitados podem gerar estresse ou ansiedade, alterando o comportamento urinário.

Nos gatos, esse quadro é frequente em casos de cistite idiopática felina, em que o estresse provoca inflamação na bexiga. 

Em cães, situações de medo ou ansiedade intensa podem causar micções involuntárias, principalmente durante os sustos ou quando ficam sozinhos por longos períodos. 

Em ambos os casos, o veterinário avalia se há relação emocional e orienta o tratamento mais adequado, que pode incluir ajustes no ambiente e acompanhamento comportamental.

Quando buscar ajuda veterinária?

A perda de urina sem controle é sempre um sinal de alerta. Quando o pet começa a urinar dormindo, deixa pequenos pingos pela casa ou apresenta odor constante de urina, é hora de procurar o veterinário.

Outros sinais importantes incluem dificuldade para urinar, urina em pequenas quantidades, esforço excessivo ou lamber com frequência a região genital.


Esses comportamentos indicam desconforto e podem estar associados a inflamações, infecções ou alterações hormonais.

Também é importante observar mudanças no comportamento do pet.


Animais com dor ou irritação urinária tendem a ficar mais quietos, comer menos e buscar lugares isolados para descansar.

Nessas situações, a avaliação clínica é fundamental para identificar a causa e iniciar o tratamento correto. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, menores são as chances de o quadro se agravar e causar complicações.

Como é feito o diagnóstico e o tratamento

O diagnóstico da incontinência urinária em cães e gatos começa com uma avaliação clínica detalhada.

O veterinário analisa o histórico do pet, observa os sintomas e pode solicitar exames complementares para entender a origem do problema.

Entre os principais exames estão o exame de urina, que identifica infecções e inflamações, e o ultrassom abdominal, usado para avaliar a bexiga, rins e uretra.

Em alguns casos, podem ser necessários exames hormonais ou neurológicos, quando há suspeita de desequilíbrios endócrinos ou alterações no sistema nervoso.

O tratamento depende diretamente da causa diagnosticada.

Pode envolver o uso de medicamentos que fortalecem o tônus uretral, terapias hormonais em casos de origem endócrina, antibióticos para infecções e ajustes alimentares que favorecem o equilíbrio urinário.

Em situações mais complexas, o acompanhamento contínuo é essencial para avaliar a resposta ao tratamento e adaptar o manejo conforme a evolução do quadro.

Como a Almanaque Pet cuida desse problema

A Almanaque Pet conta com estrutura completa para exames laboratoriais e de imagem, o que permite identificar rapidamente a causa do problema e definir o tratamento mais adequado.

O atendimento é realizado por profissionais experientes, disponíveis 24 horas por dia para orientar tutores e garantir suporte em todas as etapas do cuidado.

Com acompanhamento próximo e tratamento individualizado, o objetivo é devolver ao pet o conforto e a segurança no dia a dia.

Se você notou alterações urinárias no seu cão ou gato, agende uma avaliação na Almanaque Pet e conte com uma equipe preparada para cuidar do seu companheiro com técnica e dedicação.

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