Assim como os humanos, os cães também podem sofrer com distúrbios emocionais, sendo um dos mais comuns a ansiedade.
Esse problema pode afetar seriamente o bem-estar do pet, impactando seu comportamento, saúde física e a qualidade de vida.
Reconhecer os sinais e buscar ajuda profissional são passos essenciais para garantir a saúde emocional do seu companheiro.
Sinais comuns de ansiedade em cães
Os sintomas de ansiedade em cachorro podem variar de acordo com a intensidade do problema e a personalidade do animal. Os sinais mais comuns incluem:
- Latidos excessivos e mais altos, principalmente quando o tutor está ausente;
- Agressividade;
- Comportamento destrutivo, como roer móveis ou objetos;
- Medo sem motivo aparente;
- Salivação excessiva;
- Falta de apetite ou compulsão alimentar;
- Tremores e respiração ofegante;
- Automutilação, como lamber ou morder as patas compulsivamente;
- Dificuldade para dormir ou descansar;
- Comportamento de “colar” no tutor o tempo todo.
Ficar atento a esses sinais é fundamental para agir o quanto antes e evitar que o quadro se agrave.
O que pode causar ansiedade no seu pet
Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento da ansiedade em cães. Entre os principais, estão:
- Mudanças bruscas na rotina como: mudança de casa; chegada de um bebê; perda de alguém da família importante para o pet; rotina incerta; e relação confusa, ou seja, o tutor que alterna entre carinhos e broncas;
- Falta de socialização durante a fase de filhote;
- Traumas anteriores, como abandono ou maus-tratos;
- Estímulos em excesso (ou a falta deles), resultando em estresse ou tédio;
- Predisposição genética, especialmente em raças como Border Collie, Poodle e Pastor Alemão.
Como tratar a ansiedade canina
O tratamento para ansiedade canina é particular de cada pet, mas considerando os fatores que desencadeiam o problema. Algumas estratégias podem ajudar, como:
Estabeleça uma rotina
Ao estabelecer horários fixos para alimentação, passeios e brincadeiras, seu cãozinho se sentirá seguro, já que seu dia a dia é previsível.
Enriquecimento ambiental
Promova um ambiente com desafios que estimulem a mente e o físico do seu pet, dessa forma, você garante a redução do estresse de seu animalzinho.
Para isso, você pode oferecer brinquedos interativos, esconder petiscos, e ensinar truques.
Atividades físicas regulares
Caminhar, correr e brincar com frequência libera energia acumulada e ainda promove mais saúde para seu amiguinho de estimação.
Evite comemorações ao chegar em casa
Este, com certeza é um desafio principalmente para os tutores, já que a “festa” que o pet proporciona ao chegarmos em casa é muito fofa e contagiante!
Mas, ao comemorarmos a chegada em casa junto com seu animalzinho, simplesmente, reforçará o comportamento ansioso dele.
Além dessas ações, é fundamental contar com o suporte de um veterinário especializado, e garantir um tratamento que ajudará seu cãozinho.
Quando procurar ajuda profissional?
Muitos tutores se perguntam, e até mesmo acreditam que a ansiedade do pet “vai passar sozinha”, mas esse tipo de problema raramente se resolve sem intervenção médica.
Se você notou alterações persistentes no comportamento do seu pet e não sabe como lidar com isso, não hesite em buscar ajuda.
O veterinário poderá avaliar o quadro, indicar exames, recomendar terapias e, se necessário, prescrever medicamentos.
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